Estou definhando,
como vidro fluindo em veias.
Pele frágil sujeita ao frio da lâmina
me traga a faca,
me conceda a liberdade.
Estou me deitando,
junto de ossos e terra molhada.
Pele frágil sujeita ao frio do vento
me traga a taça,
me conceda a liberdade.
Estará escrito em lápides
de poetas mortos
e será cantado por tolos.
Estará escrito em banheiros,
público passageiro
e será contado por todos.
Que é de morte a minha sina.
E é de morte a minha sina.
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