Aquele não era o meu sorriso,
o de criaça na boca de um velho,
não era o meu sorriso
os dentes a mostra não eram pra mim.
Aquele não era o meu abraço,
foi um abraço sem braços.
Definitivamente não foi o meu abraço
o apertado de cada dia.
A voz não era pra mim,
o gestos,
o ritual de toda hora,
o ajeitar os cabelos.
E eu abracei com braços,
não me importando.
Ri como um tolo,
O riso de quem quer tudo,
mas não espera nada.
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