domingo, 20 de junho de 2010

Sorriso

Aquele não era o meu sorriso,
o de criaça na boca de um velho,
não era o meu sorriso
os dentes a mostra não eram pra mim.

Aquele não era o meu abraço,
foi um abraço sem braços.
Definitivamente não foi o meu abraço
o apertado de cada dia.

A voz não era pra mim,
o gestos,
o ritual de toda hora,
o ajeitar os cabelos.

E eu abracei com braços,
não me importando.
Ri como um tolo,
O riso de quem quer tudo,
mas não espera nada.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Another heart breaks

Sky screaming
and I confess I am afraid;
whisper a prayer
but sometimes I fear
there's nothing above.

If I can't see,
if I can't feel
does it mean that's not real?
Would I cut my pulse
to see the truth
I fear death the most
and I'm screaming too

Don't offer your immenseness to me
'cause my heart still bleeds,
oh, don't offer your immenseness

Sky's crying
and his weep's tearing me.
Fade all dreams,
life is not in sense.
So after that day
another heart breaks.

Don't offer your immenseness to me
'cause my heart still bleeds.
oh, don't offer your immenseness
Soul can't be control

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Busca

Talvez se eu começasse de novo
me esforçasse mais, quisesse mais
eu conseguisse mais.

E se eu me importasse mais
tentasse mais, desejasse mais
tudo ficaria certo.

Mas não foi por mim
Eu esperei, esperei
cansei e desisti.

Procurei e andei
bati em portas e chamei
mas ninguém respondeu.

Então cansei e desisti,
voltei para o meu lugar
tão nosso, só meu.

Lembrei e chorei
e por fim me matei.

domingo, 13 de junho de 2010

I remember

Wind knocks my door,
and I try to ignore.
But all the sounds
they lead me to a nightmare
and in nightmares we cry.

I try to stop crying
but crying is my last safe place.
In a world of devils and ghosts
I forget I can pray

You were real enough for me.

"There's no magic in this life,
just lies and dreams. I hate"
Our dreams can't come true
and we cry when we fall

I try to stop crying
but crying is last safe place.
In a world of happiness
I forget I can wake.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Filho de ninguém

Eu queria ter a coragem
daqueles que partem ao desconhecido
apenas com a vontade
de chegar a algum lugar,
que não se importam se é
um erro, ou que se dane o
medo. Eles só partem para
além de onde a vista alcança.
Quisera eu viver conhecendo
eu mesmo. Quisera eu saber
quem eu sou, o filho de
ninguém, irmão do filho
de alguém.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ligéia

O homem não se submete aos anjos nem se rende inteiramente à morte, a não ser pela fraqueza de sua débil vontade.
Joseph Glanvill

Deve totalmente ler: Ligéia, um conto de Edgar Allan Poe. Tem um filme inspirado no conto, quer é bom. O título em português do filme é eterno.